Maverick é tema do Programa de Angélica


O Programa Estrelas da Rede Globo, apresentado por Angélica, se rendeu ao charme dos Mavericks, no último dia 12 de setembro.
A matéria foi realizada com o auxílio do Maverick Club RJ, em homenagem ao ator Aílton Graça e gravada no Autódromo do Rio.
No vídeo abaixo você confere o Making Off feito pelo pessoal do Maverick Club. Ficou realmente muito legal:



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O que teria acontecido com Maverick se a Ford continuasse sua produção???

Todo fã do Maverick é um saudosista, que gostaria que o Maverick continuasse sendo fabricado até os dias atuais.
Mas o que teria acontecido se o Maverick ainda estivesse em produção (ou mesmo se a Ford continuasse com o Maverick durante a década de 80???
Teria ele mantido a velha forma???
suas linhas seriam as mesmas, ou teria uma repaginação em seu visual, com traços mais retos, que marcaram o período???
O Du oliveira, do criativo e interessante blog Irmão do Décio, saiu das suposições imaginativas para a prática e criou interessantes "supostos" designs para o nosso querido Maverick, se este não tivesse deixado de ser produzido em 1979.
No post Maverick for 80's ele deu um show de criatividade, dando formato a sua imaginação.


O primeiro modelo, seria o Maverick 79/80, com influências do Granada 78 europeu.


Já este último seria uma ideia para o final da década de 80, com a influência do Opala, eterno concorrente no Brasil, que neste período deixou de ter a versão 2 portas.

Lógico que o Du fez apenas uma repaginação voltada para as tendências do período, e o resultado final não deve ter agradado ninguém. Pelo que li no seu post não agradou nem a ele mesmo...
Mas a ideia de uma maneira em geral nos faz refletir. Não tenho a menor dúvida que foi melhor ter encerrado a produção do Maverick, do que ver esta destruição total de sua melhores características.

Um carro não pode ter suas características "brutalmente" alteradas. Ou por acaso alguém considera que o New Beetle possa realmente ser um Fusca??? Lógico que não. É outro carro que não lembra em quase nada o maior campeão de vendas da indústria automobilística mundial.

Hoje em dia teríamos possivelmente um Maverick 1.0, econômico e sem potência, ou seja uma piada total. Suas linhas em nada lembrariam aquele carro imponente, rápido, inesquecível.
Se fosse para alterar, com certeza, foi melhor deixar o nome, a lenda, Maverick intocada. Usando o nome Del Rey, vimos um carro que não mereceu qualquer louvor ou elogio. Meu pai teve um. Cada vez que entrava nele, sentia saudade do bom e velho Maverick, que meu pai vendeu (contra a minha vontade, óbvio) por "beber" demais, numa época em que gasolina disparava...
Pelos conceitos da época, posso entender a atitude da Ford. Protegeu o Maverick. Não quis mexer em sua essência.. em sua glória... que estão intocadas até hoje...
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Maverick, Sucesso nas pistas...

Os Maverick equipados com o potente motor V8 fizeram grande sucesso nas pistas brasileiras, reinando de 1973 a 1977 em praticamente todas as provas das quais participou, como o Campeonato Brasileiro de Turismo, provas de Endurance e a antiga Divisão 3.

Alguns Maverick receberam extensas modificações, como por exemplo o modelo construído pela Ford especialmente para a Divisão 3, por intermédio do preparador Luiz Antonio Greco. O motor recebeu, entre outros itens, cabeçotes de alumínio Gurney-Weslake, iguais aos usados no lendário Ford GT-40, comando de válvulas especial e 4 carburadores de corpo duplo Weber 48 IDA. Segundo relatos, com esta modificação o motor atingiu a potência de 450cv líquidos, cerca de 3 vezes a potência original.

No Campeonato Brasileiro de Turismo o maior rival do Maverick era o Chevrolet Opala, um carro um pouco mais leve e econômico com seu motor de 6 cilindros e 4,1 litros. Tal disputa durou até a retirada do apoio oficial da Ford do Brasil a esta competição, o que acabou originando o Campeonato Brasileiro de Stock Car, uma categoria que por anos foi monomarca e só teve Opalas.

Grandes pilotos tiveram o Maverick sob seu comando nas competições, entre eles José Carlos Pace, Bob Sharp, Edgar Mello Filho e Paulo Gomes, o "Paulão" e o argentino Luís Ruben Di Palma.



A partir dos anos 90, devido à maior facilidade de importação no Brasil, muitos proprietários equiparam seus Maverick com peças para alta performance de origem norte-americana, o que fez o carro ser largamente usado em provas de arrancada que se multiplicaram no país. Neste tipo de prova os Maverick têm logrado grande sucesso, sempre arrancando vibração do público com o ronco característico de seu potente motor.

Fonte: Wikipedia
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O Maverick no Brasil


Em 1968 a Ford, que tinha operações ainda pequenas no Brasil, adquiriu o controle acionário da fábrica da Willys Overland no país. A Ford logo finalizou o projeto que a Willys vinha fazendo em parceria com a fábrica francesa Renault para substituir o Dauphine --- e lançou o bem-sucedido Corcel. Além do novo compacto, foram mantidos em fabricação os modelos já existentes Aero Willys 2600 e sua versão de luxo Itamaraty.

Porém, os modelos da Willys, que haviam sido remodelados em 1962 mas ainda eram originários do pós-guerra, já estavam bastante defasados no início da década de 70. O Galaxie já vinha sendo fabricado desde 1967 mas era demasiadamente luxuoso e caro, com acessórios como direção hidráulica, ar condicionado e câmbio automático. E a General Motors do Brasil, com a marca Chevrolet, lançou em 1968 o Opala, baseado no modelo europeu Opel Rekord e no modelo americano Chevy impala . A Ford, então, precisava de um carro com estilo e, para os padrões brasileiros, de médio-grande porte.

A fábrica fez um evento secreto com 1.300 consumidores em que diferentes veículos foram apresentados sem distintivos e logomarcas que permitissem a identificação --- entre eles, estavam o modelo da Ford alemã Taunus, o Cortina da Ford inglesa, o Maverick e até mesmo um Chevrolet Opala. Essa pesquisa de opinião indicou o moderno Taunus como o carro favorito dos consumidores brasileiros para aquele momento.

Mas a produção do Taunus no Brasil se mostrou financeiramente inviável, especialmente pela tecnologia da suspensão traseira independente e pelo motor pequeno e muito moderno para a época. Preocupada em não perder mais tempo, com o Salão do Automóvel de São Paulo se aproximando, a Ford preferiu o Maverick, que, por ter originalmente motor de seis cilindros, tinha espaço suficiente no capô para abrigar o motor já fabricado para os modelos Willys, e a sua suspensão traseira de molas semi-elípticas era simples e já disponível. Apesar do motor Willys ter sido concebido originalmente na década de 30, esse foi o meio que a Ford encontrou para economizar em torno de US$ 70 milhões em investimentos para a produção do Taunus. Esse procedimento, que mais tarde chegaria ao conhecimento público, acabou manchando a imagem do Maverick antes mesmo do seu lançamento.

O velho motor Willys de seis cilindros ainda era grande demais para o capô do Maverick, e por isso a Ford precisou fazer um redesenho do coletor de exaustão, e nos testes isso causou constantemente a queima da junta do cabeçote. Para amenizar o problema, foi criada uma galeria externa de refrigeração específica para o cilindro mais distante da frente, com uma mangueira específica só para ele. A primeira modificação no motor 184 (3 litros), como era conhecido na Engenharia de Produtos da Ford, foi a redução da taxa de compressão para 7,7:1. Esse motor, que em pouco tempo se tornou o maior vilão da história do Maverick no Brasil, seria o básico da linha, pois a fábrica já previa o lançamento do modelo com o famoso motor 302 V8, importado do Canadá, como opcional. Dados coletados pelos jornalistas informavam que a Ford gastou 18 meses e 3 milhões de cruzeiros em engenharia, e mais 12 milhões de cruzeiros em manufatura, para modernizar o velho motor 184.

A Ford organizou uma pré-apresentação do Maverick com o motor 184 a cerca de 40 jornalistas no dia 14 de maio de 1973 no prédio do seu Centro de Pesquisas. No dia seguinte à apresentação, o Jornal da Tarde de São Paulo publicou uma reportagem intitulada "O Primeiro Passeio no Maverick --- o repórter Luis Carlos Secco dirigiu o Maverick na pista de teste da Ford, em São Bernardo do Campo". Os comentários foram de que o carro era silencioso, confortável e ágil.

O primeiro Maverick nacional de produção deixou a linha de montagem em 4 de junho de 1973. O público já começava a interessar-se pelo modelo desde o Salão do Automóvel de São Paulo de 1972, quando o carro foi apresentado. O que seguiu foi uma das maiores campanhas de marketing da indústria automobilística nacional, contando inclusive com filmagens nos Andes e na Bolívia.

A apresentação oficial à imprensa ocorreu no dia 20 de junho de 1973, no Rio de Janeiro. Como parte da campanha de publicidade do novo carro, o primeiro exemplar foi sorteado. No Autódromo Internacional do Rio de Janeiro, em Jacarepaguá, foi realizado um test-drive, onde os jornalistas convidados puderam dirigir nove Mavericks, seis deles com motor de 6 cilindros e três com o V8 302.

O carro apresentava inicialmente três versões: Super (modelo standard), Super Luxo (SL) e o GT . Os Super e Super Luxo apresentavam-se tanto na opção sedã (quatro portas) como cupê (duas portas), sendo sua motorização seis cilindros em linha ou, opcionalmente, V8, todos com opção de câmbio manual de quatro marchas no assoalho ou automático de três marchas na coluna de direção. Já o Maverick GT era o top de linha, com produção limitada, e equipado com motor de 8 cilindros em V, potência de 195 HP (potência Bruta, 135 HP líquido), e 4.950 cm3 de cilindrada, oferecido somente com câmbio manual .

Porém, pouco potente e com consumo injustificavelmente elevado, o motor de seis cilindros deu ao Maverick a fama de beberrão que muito pesou nos anos da crise do petróleo. Em 1976 ele foi abandonado e substituído por um motor de 2,3 litros e quatro cilindros, mais potente, bem mais econômico e moderno, com comando de válvulas no cabeçote e correia dentada, que deu ao veículo um desempenho mais satisfatório. Infelizmente o motor 4 cilindros injustamente herdou parte da fama do seis cilindros, pois muitos se perguntavam, se o motor de seis cilindros é tão fraco como pode a ford oferecer um motor ainda menor? As críticas, ainda que infundadas se tratando do novo motor, e somadas ao fato de o modelo 4 cilindros ter potência alegada de 99 cv devido a uma estratégia da Ford para pagar menos taxas na fabricação contribuiu para o rápido declínio do Ford Maverick.

No final de 1976, já como modelo 77 foi apresentada a denominada Fase 2 do Maverick. Além de algumas alterações estéticas como novo interior, grade dianteira e novas lanternas traseiras, maiores, também trazia algumas melhorias mecânicas como sistema de freios mais eficiente, eixo traseiro com bitola mais larga e suspensão revista para o uso de pneus radiais. Nesta fase foi introduzida a versão LDO (Luxuosa Decoração Opcional) e o modelo GT passou a ser oferecido com o econômico motor 2.3 OHC de série, tendo o 302-V8 se tornado opcional para ambos os modelos.

O Ford Maverick nacional teve sua produção encerrada em 1979, após 108.106 unidades produzidas.

O Maverick com motor V8 é na atualidade um objeto de desejo dos admiradores de carros antigos nacionais. Um modelo GT bem conservado e com as características originais pode ultrapassar o valor de R$ 50.000,00.

O modelo 6 cilindros é encontrado a preços rázoaveis, entretanto é bastante desvalorizado pelos conhecedores do carro. O carro é popularmente chamado de Aerovick, uma analogia ao uso da mecânica Willys no modelo da Ford.

O Maverick com motor 4 cilindros atualmente é o mais comum dentre os apreciadores, devido ao maior número produzido (com relação ao modelo V8), seu custo e as grandes possibilidades de preparação. As peças do motor citado são relativamente baratas, afinal o mesmo foi produzido até 2003 e equipou diversos carros, dentre eles a Ford Ranger,Jeep,Ford Mustang e etc. É um motor muito utilizado em carros de performance e corridas baja nos E.U.A.

Fonte: Wikipedia
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Maverick - O modelo americano

Ao fim dos anos 60, ainda antes da crise do petróleo da década seguinte, a Ford norte-americana buscava um veículo compacto, barato e econômico --- pelo menos para os padrões do país --- que pudesse fazer frente à crescente concorrência dos carros europeus e japoneses. O modelo compacto que a fábrica tinha até então, o Falcon, não era tão compacto assim e já estava obsoleto, ainda mais depois que a própria fábrica lançou o moderno e bem-sucedido Mustang em 1964.

No dia 17 de abril de 1969 o Maverick foi lançado por US$ 1.995, com 15 cores disponíveis e motores de 2,8 e 3,3 litros, ambos de seis cilindros. A Ford o anunciou como o veículo ideal para jovens casais, ou como segundo carro da casa. O estilo foi claramente copiado do Mustang, mas suavizado. O sucesso foi imediato e logo no primeiro ano foram vendidas 579.000 unidades --- uma marca melhor do que a do próprio Mustang.

Logo vieram outras versões, com apelo esportivo ou de luxo e motorizações diferentes, como os Maverick Sprint e Grabber. Em 1971 outra marca do grupo Ford, a Mercury, lançou o Comet, que basicamente era o mesmo Maverick com grade e capô diferentes. Os dois modelos fizeram sucesso mesmo depois do estouro da crise do petróleo, em 1973, apesar de neste período ter ficado evidente a necessidade de carros ainda mais compactos. Os dois modelos foram produzidos, com poucas modificações, até 1977.

Fonte: Wikipedia
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Maverick - Conheça a história do automóvel que marcou uma época e se tornou referência nacional.


No início dos anos 70, a Ford do Brasil, que havia incorporado recentemente a Willys, possuía no segmento de carros médios – padrão família – apenas os antiquados Aero e o pequeno Corcel, que não conseguiam fazer frente aos concorrentes de mercado.

A solução encontrada foi tentar aproveitar algum projeto já existente, para que os custos fossem baixos, e entre as opções encontradas, os escolhidos eram o Ford Taunus, montado na Alemanha e o Ford Maverick, fabricado nos EUA. Algumas clínicas de opinião com potenciais consumidores foram realizadas, tendo sido vencedor o modelo Taunus. Porém, percebeu-se que o motor planejado para equipar o novo carro, o Willys de 6 cilindros não cabia no compartimento. Para agravar a situação, a fábrica de motores da FORD na cidade de Taubaté/SP só ficaria pronta em 1975. Desta forma, a opção foi mudar o carro escolhido e o Maverick foi definido como a opção para ser o novo Ford brasileiro.

Lançado em Maio de 1973, sob o entusiasta slogan “A fórmula Ford contra a rotina”, o Maverick estreou no mercado com o conhecido motor Willys de 6 cilindros além do desejado motor V8, que gerou espera de até 12 meses pelo esportivo modelo GT.

Um fator externo foi determinante na trajetória do Maverick, a crise mundial de petróleo, que elevou sensivelmente os preços dos combustíveis e gerando até a escassez do produto. Este acontecimento fez com que as vendas de veículos grandes, pesados e com consumo elevado de combustível deixassem de ter interesse no consumidor.

Em 1975, com a inauguração da fábrica de motores, é lançada a versão equipada com o novo motor de 4 cilindros, que prometia consumo mais brando e assim, poderia oferecer mais uma opção de motorização, ampliando a linha de veículos e as opções aos consumidores.

As versões de acabamento oferecidas inicialmente eram a STD (standard), a SL (super luxo) e a GT (gran turismo), esta última, representando o veículo esportivo. Além das opções de motores, também existiam as opções de carrocerias, que podiam ser Cupê (2 portas) ou Sedan (4 portas); exceto para o GT, que sempre foi Cupê.

Em 1977, com vendas baixas, a Ford promoveu uma série de mudanças, alterando padrões de acabamento e de detalhes estéticos, tanto externos quanto internos. Surgiu a versão LDO (luxuosa decoração opcional), que possuía inúmeros itens de conforto mecânico e de acabamento, como câmbio automático, ar quente, direção hidráulica e motor V8. Externamente, as mudanças neste ano foram novas grades, emblemas frontais, frisos diferentes e um novo conjunto de lanternas traseiras, maiores e com três divisões. O modelo GT recebeu nova padronagem de faixas decorativas e as falsas entradas de ar no capô.

Em Abril de 1979, não sustentando mais a queda nas vendas e com o lançamento do Ford Corcel II que tinha o mesmo público-alvo, o Maverick saiu de linha, após terem sido fabricados 108.106 veículos em todas as versões e modelos.

Fonte: www.fordmaverick.com.br

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